quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Capitalistas

O que pensamos ser?
Se não um simples mortal.
Do que falamos tanto?
Se não sobre o grande capital.

Jogamos fora a igualdade.
Por que não a vida, enfim?
Corroemos a dignidade.
Por que não dar a esperança, um fim?

Possuímos uma mentalidade sórdida
A alma desqualificada
O pensamento inconveniente
Uma atitude desesperada.

Passamos por cima de direitos
Implantamos imensos deveres
Proclamamos a liberdade
Mas pressionam-nos a seguir
por uma única direção.

Nós, humanos, nunca fomos livres.
Pois, ao sentir o sabor da liberdade,
não sabemos o que fazer com ela.

Poema escrito em 2011.