quinta-feira, 24 de julho de 2014

Depois do começo

Pensamentos completos
Insensatos e sólidos
Que não são amáveis, tão pouco retrógrados.
Vejo o futuro bem mais que distante
Uma vida monótona, tão calma e constante.
Palavras são armas que ferem, machucam
Feridas eternas, não cicatrizam.
Vejo a dor, o cansaço, a fome
A forma desumana da justiça do homem.
Talvez não sabemos por que existimos
Se por causa da luz ou do poder divino.
Milhões de crianças sofrendo e chorando
A força humana está aumentando.
Como progredir se estamos recuando?
O mundo dá voltas, estamos parados
Depois vem a crise dos desesperados.
A morte é uma certeza ou inesperada?
Estamos seguindo, criando uma estrada.
Parece estranho ou desnecessário
Um aviso tão prévio ou mesmo macabro.
A vida depende dos nossos pecados
Ou então morreremos e não seremos lembrados.

Poema escrito em 2010.