domingo, 28 de dezembro de 2014

Essa é uma poesia sem nome...


Quero estar de bem com a vida
E andar, assim, sem ser vista
Que pena não poder me isolar do mundo
Sumir sem deixar pista

Os rastros do passado, do presente,
egoísta, sincero ou machista
As pessoas, a convivência
os poderes da injustiça

A fortaleza inexistente
A fraqueza persistente
Quem sabe a força de um amor divino
Não consiga transformar a gente?

As tempestades e os amores incrédulos
A fé até então destruída
As montanhas, as rochas, os mares
Tudo em um mundo "sem vida"

Eu sou extinta de uma raça imprópria
Que briga com as forças da natureza
Raça suja, desonesta
destruidores de suas próprias certezas.

Poema escrito em 2009.

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